Quantas vezes já ouvimos isso? Incontáveis. Mas é sempre assim mesmo, torcer pelo Treze virou sinônimo de sofrimento. E nesta noite de quarta-feira (09) foi mais um teste para cardíaco.
O time começou o primeiro tempo do jeito que o nosso "bigode grosso" gosta. Sem vontade, sem raça, errando muitos passes, sem conseguir fazer uma jogada de efeito, perdido em campo, time mal posicionado, entregue, morto, de fazer raiva a qualquer torcedor apaixonado e principalmente aos que presenciavam o time no PV e viram o Treze levar um gol antes dos 15 min do primeiro tempo.
A derrota parcial foi o suficiente para esgotar de vez a paciência do torcedor, que começou um show de xingamentos ao técnico retranqueiro, que permanecia imóvel na beira do gramado. E foi assim o primeiro tempo inteiro; O time mal em campo e sem conseguir criar jogadas de perigo, e a torcida impaciente e inconformada com aquela situação.
O Treze precisava empatar para levar a decisão para o pênaltis, ou ganhar o jogo por qualquer placar. E foi com essa motivação que voltaram para o segundo tempo. A conversa no vestiário deve ter sido quente, porque o time voltou para os 45 minutos finais, foi outro.
Aguerrido, indo pra cima, sem bola perdida, bom toque de bola, criando chances reais de gol, com empenho, com garra... Sim, esse é o nosso Treze!!! Queríamos apenas isso, vontade!!
O time buscou o empate, que veio de uma jogada do Hudson, numa bola que ele acreditou e chutou, desviando no jogador adversário e entrando pro gol. O segundo gol saiu de um lançamento primoroso do Leo Bartholo para o pés do Fabinho Cambalhota, que com categoria meteu no fundo da rede do Tombense, dando ao Galo a vitória e à classificação para a próxima fase da Copa do Brasil.
Ao final do jogo as perguntas que pairavam nas nossas cabeças eram: Porque é tão difícil fazer deste segundo tempo uma constante? Porque o Treze não joga sempre assim? Porque o carrancudo e presunçoso Leandro Campos não joga a favor da torcida? Porque não chama a torcida pra jogar junto, escalando os melhores jogadores nas suas posições de origem e para de escalar jogador só por ser um dos "seus"? Eu não entendo. Ninguém entende.
O Treze fez a sua pior partida desse ano no primeiro tempo, e a melhor no segundo tempo. A entrada dos novos contratados; Bartholo, Belusso e Glaucio; deu outro gás ao time, que não se entregou e buscou a vitória até o fim! Mérito de TODOS os jogadores, apenas deles. Eles chamaram pra si a responsabilidade, eles que lutaram, eles que honraram a camisa e respeitaram a torcida. Eles, somente eles. E a torcida soube reconhecer isso e jogou junto no segundo tempo. E foi emocionante mesmo.
Tirando o péssimo primeiro tempo, o outro ponto negativo do jogo, foi a permanência do Leandro Campos. Mesmo com um (finalmente) ótimo elenco em mãos, teremos que suportar os seus volantes, sua má vontade, suas escalações, seus esquemas feitos essencialmente pra queimar os bons jogadores, sua teimosia... principalmente a teimosia. Só nos resta crer que depois da pressão e ver o resultado positivo ao final após ter mudado o time, o "bigodão" caia em si e não nos mate do coração. Porque sair, ele não sai.
Na próxima fase da Copa do Brasil, o Treze enfrenta o Vasco ou Resende, que ainda vão disputar a segunda partida para decidir.
Avante Treze!!!
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